Dia 13 de Abril é o dia do hino nacional Brasileiro.
A letra do hino Nacional é de Joaquim Osório Duque Estrada (1870 - 1927) e a música foi composta por Francisco Manuel da Silva (1795 - 1865).
Um concurso foi realizado para escolher um Hino Nacional após a proclamação da República. Mas a música vencedora não foi bem aceita pelo público e pelo próprio Marechal Deodoro da Fonseca. Esta composição seria oficializada depois como o Hino da Proclamação da República do Brasil. Sendo assim a música de Francisco Manuel da Silva, composta em 1822 e conhecida até então como marcha triunfal, continuava sendo considerado o hino Nacional. Ela foi composta originalmente para banda, instrumental. Chegou a ganhar outras duas letras ao longo dos anos. Mas em 1906 foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se adaptasse ao hino, e o poema declarado vencedor foi o de Joaquim Osório Duque Estrada. Esta é a versão que permanece até os dias de hoje.
O Hino nacional foi comprado em definitivo pelo presidente Epitácio Pessoa em 21 de agosto de 1922, dando assim propriedade plena e definitiva da letra do hino pelo decreto 4.559. A compra foi oficializada pela lei nº 5.700, de 1 de setembro de 1971, publicada no Diário Oficial (suplemento) de 2 de setembro de 1971.
O Hino Nacional do Brasil é executado em continência à Bandeira Nacional e ao presidente da República, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, assim como em outros casos determinados pelos regulamentos de continência ou cortesia internacional. Sua execução é permitida ainda na abertura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas de caráter patriótico e antes de eventos esportivos internacionais.
Durante a execução do Hino Nacional, todos devemter uma atitude de respeito, de pé e em silêncio. Civis do sexo masculino com a cabeça descoberta e os militares em continência, segundo os regulamentos das respectivas corporações.
Esta é a letra do hino Nacional Brasileiro
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores". (*)
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.
Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
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